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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MARANHÃO:Assassino do Padre Bernardo confessa que não agiu sozinho.

Assassino confesso de padre delata comparsa de latrocínio no interior
DO: oimparcialonline.com.br

Foi detido no fim da tarde desta terça-feira, na cidade de Humberto de Campos (140 km de São Luís) o Terê, acusado de ser comparsa de Fabrício de Araújo Furtado, 20 anos, “Tubica”, que confessou ter assassinado a bala o padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral, 28 anos, na tarde do último sábado, na MA-402, próximo ao povoado de Achuí, naquele município.
De acordo com informações, o próprio Fabrício deletou o companheiro, detalhendo que agiram em conjunto na ação que resultou na morte do pároco. Terê deve ser encaminhado á capital maranhense nesta quarta-feira, para prestar depoimento à polícia.

Leia mais:


O acusado contou à polícia que teve a ajuda de um comparssa. Este o deixou na estrada para que ele pedisse a carona ao padre e cometesse o crime.




Michel Sousa 

O suspeito foi identificado como Fabrício de Araújo Furtado, 20 anos, “Tubica”.
 
Depois de mais de 48h de procura, a Polícia Militar conseguiu capturar na noite desta segunda-feira (22) o principal suspeito de ser o autor dos três disparos que vitimaram o padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral, 28 anos, na tarde do último sábado, na MA-402, próximo ao povoado de Achuí, parte do município de Humberto de Campos.
O suspeito foi identificado como Fabrício de Araújo Furtado, 20 anos, “Tubica”, morador da Rua 6, Quadra 9 casa 11 na Cidade Olímpica. Ele foi apresentado na manhã desta terça-feira (23) na sede da Secretaria de Segurança Pública, na Vila Palmeira.
O crime bárbaro mostra o tamanho da frieza do suspeito, que traz uma tatuagem no braço direito com a frase: “Só Deus sabe a minha hora”. Além da morte do padre ele é suspeito de ter participado de um tiroteio na Cidade Olímpica. Fabrício será autuado em flagrante por latrocínio (roubo seguido de morte) e depois vai ser conduzido para o Centro de Triagem de Pedrinhas, onde aguardará julgamento. A polícia ainda vai averiguar se ele possui outros homicídios.
A prisão
De acordo com o capitão da 7ª Companhia de Rosário, Jacqueson Ferreira Alves, que foi quem estava à frente da operação realizada com a finalidade de encontrar o acusado, a prisão de Fabrício aconteceu depois que o mesmo se refugiou em um matagal após ser perseguido pela polícia. Durante a perseguição Fabrício trocou tiros com os militares em duas oportunidades, uma delas antes de ir para o matagal e momentos antes do cerco que o prendeu ser formado. A mãe do acusado falou com a polícia por volta das 18h de segunda para negociar os termos da rendição no povoado Monte Sombrio. “Perseguimos o acusado e o encurralamos no matagal. O confronto fatal era inevitável e por esse motivo a mãe dele entrou em contato conosco e começou a negociar a rendição do filho”, declarou o militar.
O Crime
O Superintendente da Polícia Civil do Interior, Jair Rodrigues contou que Fabrício foi levado de São Luís por um homem identificado como “Filho do Delegado” na tarde da última quinta-feira (18). No sábado, um homem identificado apenas como “Terê” convidou Fabrício para roubar algumas vans na BR. O plano mudou quando ouviram falar sobre a ida do padre a outro município para resolver assuntos pertinentes a Igreja que tomava conta. O acusado contou à polícia que Terê o deixou na estrada para que ele pedisse a carona e cometesse o crime. Em um trecho da rodovia federal Fabrício anunciou o assalto e mandou o padre parar o carro no acostamento. Depois disse para a vítima deitar de bruços e em seguida disparou três vezes contra o religioso. Dois tiros nas costas e um tiro no pescoço. Após pegar a carteira (com cerca de R$ 400) e o celular do padre Fabrício se embrenhou no matagal e saiu em outro trecho, onde Terê estaria esperando. Os dois foram para Achuí logo em depois do crime.
Investigação
Com o dinheiro do roubo, Fabrício foi até um bar na mesma tarde e depois de estar embriagado começou a contar sobre o que teria feito. A notícia rodou a cidade inteira e acabou nos ouvidos da polícia que começou a perseguição. O secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, disse que a polícia já ouviu cinco pessoas e revelou a existência de uma testemunha do crime. “As investigações vão continuar até que seja identificado à existência de participação de outras pessoas no crime”, declarou.
Aluízio disse que a prisão foi em flagrante devido a perseguição continua efetuada pelas polícias Civil e Militar. “A Polícia Civil já tinha pedido a prisão temporária do suspeito e a Militar que continuou as buscas por ele. Desta forma caracteriza-se prisão em flagrante por perseguição continuada”, esclareceu.
Jair Rodrigues disse que o inquérito está quase completo faltando achar somente a arma do crime (perdida durante a fuga de Fabrício), o celular e o valor em dinheiro levado na ação. O prazo para a conclusão da averiguação será de 10 dias.

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